segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O MEIO MAIS UTILIZADO PARA A COBERTURA JORNALÍSTICA INTERNACIONAL DO CASO TSUNAMI NO JAPÃO







Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção do título de Bacharel em Comunicação com habilitação em Jornalismo da Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação. Professor Orientador: Dr. Ary José Rocco

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Consultório Médico na TV: um estudo de caso do programa Bem Estar




Artigo feito por Neuber Fischer, para crédito a disciplina Tópicos avançados gerais -Profª. Márcia Carvalho - Jornalismo - Fapcom 2011

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Morgan Freeman interpreta Mandela em Invictus

Neuber Fischer

O veterano ator Morgan Freeman foi o escolhido, pelo não menos renomado diretor Clint Eastwood, para estrelar o filme Invictus. Na produção, Freeman interpreta o presidente Nelson Mandela. O longa traz a inspiradora história de como Mandela uniu forças com o capitão da equipe de rúgbi da África do Sul, Francois Pienaar, no filme interpretado por Matt Damon, para unir a nação que está dividida racial e economicamente após o fim do apartheid. Acreditando ser capaz de unificar a população por meio do esporte, Mandela apóia o desacreditado time da África do Sul na Copa Mundial de Rúgbi de 1995, que faz uma incrível campanha até as finais.

Morgan Freeman esteve na África do Sul em várias ocasiões, “estive lá no aniversário de 80 anos de Nelson Mandela, em 1998” conta Morgan. Por isso, criou uma relação de amizade com o líder sulafricano, que quando questionado sobre quem deveria interpretá-lo no cinema, não teve dúvida, respondeu, sem hesitação: "Morgan Freeman". O astro de Hollywood, inclusive, é bastante parecido fisicamente com Mandela, este foi outro motivo por ele ter sido o escolhido.

A ideia de perdão, apesar de não ter sido facilmente aceita na África do Sul pós-apartheid, foi o ponto chave do governo de Nelson Mandela, e é isso que mostra Invictus. “O perdão, como proposto na África do Sul por Mandela, significa riscar uma linha separando o presente e o futuro das faltas passadas e determinar que não se voltará para trás dessa linha. Que aqueles erros não serão repetidos” afirma Freeman.

Segundo Morgan, interpretar uma pessoa conhecida é mais difícil do que um personagem fictício. “Cada pessoa tem suas nuances, seus pequenos gestos, mas eles não são simples atitudes físicas. São manifestações de quem essa pessoa é em seu interior”. Interpretar para Morgan, que diz não ser intelectual, é algo intuitivo. Ele lê o roteiro, compreende a cena e aguarda a ordem de “ação” do diretor. “É simples assim para mim” diz sem modéstia.

Baseado no livro do escritor John Carlin “Conquistando o Inimigo – Mandela e o Jogo que Uniu a África do Sul”, o filme coloca o esporte como peça fundamental na união de um povo. Apesar de todas as diferenças de cor, religião e nível social, naquele momento eram todos unidos pela vitória do time de rúgbi. “Uma arena de esportes é um campo de batalha. Mas, quando a guerra termina, todos ainda estão de pé, talvez um pouco machucados, com algum sangue derramado, mas vivos e capazes de saudar a batalha como justa” finaliza Freeman.

Matéria produzida para crédito à disciplina Técnicas de Edição. Prof. Wagner Belmonte - 7ª período FAPCOM 2011

A que ponto chegou a educação pública no Brasil

Enquanto o governo publica dados do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) que sinaliza avanços no setor, não é isso que se vê na prática. O que se comprova são alunos que passam de ano sem ter merecimento, professores desmotivados e escolas em situações precárias. Diariamente crianças e jovens frequentam as escolas de todo o país, algumas bem estruturadas com programas de inclusão da família na educação, horário integral e bons resultados. Mas o que se verifica de uma maneira geral são colégios deteriorados, alguns até mesmo sem carteiras, quadro e outras calamidades como goteiras, falta de banheiros, escassez da merenda e de professores, que lecionam para mais de uma turma de uma só vez e na mesma sala de aula.

Ao ver o estado da educação, a nostalgia traz lembranças de uma época em que estudar era para poucos, mas a educação era de qualidade, escola era lugar de disciplina, de aprender. Claro que também tinha defeitos como poucas escolas, vagas e abuso de autoridade de alguns mestres. Mas no geral se comparado com hoje, o passado está em vantagem. A rigidez de antigamente deu lugar a falta de controle dos profissionais de educação sobre os alunos. Crianças e jovens que sem cerimônia agridem os professores e saem rindo por não sofrerem nenhuma punição. Po essa razão, lecionar tem se tornando cada vez menos atraente e tarefa para homens e mulheres de coragem.

Mas o problema também passa pelo professor, que além de desestimulado pelas condições precárias de ensino e remuneração, muitas vezes é mal formado e vai para o mercado de trabalho sabendo pouco mais ou quase nada além do que seus alunos. Esse já é um problema do ensino superior privado, que por lucro a todo custo lotam salas de aula e formam profissionais com pouco ou nenhum preparo para ensinar.

Por falar em ensino superior, o Brasil sofre de um grande mal. Jovens de classe média e baixa estudam o ensino fundamental e médio, que como se vê não é de qualidade, em escola pública e depois quando podem, vão se formar profissionais em faculdades privadas, que em alguns casos são tão ruins quanto as tais escolas de educação básica pública. Por outro lado, os jovens que passaram a infância e adolescência, recebendo uma educação melhor em colégios particulares, são os que vão ocupar as cadeiras das universidades públicas, que por sinal são melhores do que as privadas, mas também têm sofrido com o sucateamento e a defasagem.

O problema como todos sabem, mas fazem questão de não enxergar, está no processo. A educação de uma pessoa começa do alicerce. Ensino infantil, fundamental e médio de qualidade, com professores qualificados e motivados, escolas com boa infraestrutura e gestão e métodos de avaliação mais eficientes. É preciso vontade, é inadmissível uma criança sair do pré de 6 ou 7 anos sem saber ler, escrever e fazer os cálculos básicos como adicionar e subtrair. Progressão continuada é um mal que precisa ser banido. Escola é lugar de educação e este processo precisa necessariamente de organização, disciplina, recursos humanos e infraestrutura. Buscar no passado referências de qualidade pode ser um meio para botar o ensino público de volta nos trilhos.


Artigo feito por Neuber Fischer, para crédito a disciplina Técnicas de Edição. Prof. Wagner Belmonte. Jornalismo - Fapcom 2011

A cobertura da imprensa é um reflexo da cultura

A cobertura do tsunami no Japão feita pela rede pública de televisão NHK teve como principal característica a informação oficial. E não poderia ser diferente, afinal, ela é a voz e a imagem do governo. A emissora deu ênfase ao terremoto seguido de tsunami, a destruição que isso trouxe para o país e as medidas imediatamente tomadas para conter as complicações decorrentes da tragédia. A NHK repercutiu o que era visível, cidades devastadas, mortos e desaparecidos. Já a mídia americana, europeia e brasileira, se baseou em informações de agências de notícias e correspondentes ou enviados especiais. Portanto, os profissionais buscavam dados além dos que eram perceptíveis e oficiais. Eles queriam proximidade com o público, com o interesse dos países de origem das empresas que representavam.

A diferença entre as coberturas oriental e ocidental é natural, é o reflexo de culturas díspares. No Japão, como afirma o jornalista Arthur Dapieve, “a mídia usa de insinuações, linguagem indireta, para não ferir o outro”. Nada de alardes ou narrações emocionadas, apenas informações úteis para pessoas que naquele momento estavam carentes de conforto, água potável, comida e a certeza de que podiam superar mais esse episódio na história do país. Segundo o repórter Hirouki Takeuchi, “a missão da imprensa era levantar o ânimo da população”.

Em um primeiro momento, a imprensa do Ocidente também repercutiu o desastre natural em si, mas assim que notícias sobre vazamentos radioativos de usinas nucleares, como Fukushima, vieram à tona, o foco mudou. A questão nuclear fez com que a imprensa americana e europeia deixasse em segundo plano os mortos, feridos e as cidades devastadas. Naquele momento a preocupação era a radioatividade e o medo de repetir o que ocorreu em Chernobyl. Esta é uma manchete do jornal The New York Times em 12 de abril de 2011: Japão eleva a 7 nível de acidente em usina nuclear. Severidade da crise em Fukushima é a mesma da central de Chernobylyl, em 1986. Compare com um destaque da NHK no mesmo dia: Japão aprova 4 trilhões de ienes (48 bilhões de dólares) para reconstrução após tsunami.

Mesmo com as informações oficiais de que tudo estava sob controle, os jornais ocidentais especulavam o perigo que não só os japoneses, mas o mundo todo corria com o vazamento radioativo. “A sociedade ocidental tende ao seu conforto e bem-estar e a mídia funciona como sirene, quanto mais é acionada, mais alto precisa soar”, como opina o jornalista Alberto Dines. Matérias sobre usinas locais na França, nos EUA e o retorno ao caso de Chernobyl tomou conta dos noticiários, inclusive no Brasil com a usina de Angra dos Reis. Enquanto isso no Japão, esse não era o foco da imprensa e o mundo perguntava o porquê do Japão não dar a dimensão devida ao caso das usinas. Mas o Ocidente se esqueceu que no Japão o alerta é dado antes e não depois que tudo ocorre. Isso é comum aos orientais, afinal o Japão é reconhecidamente uma nação preparada para problemas naturais, terremotos acontecem com frequência, vulcões estão em erupção por anos. E tais fenômenos nem os preocupavam, a engenharia ao longo do tempo criou mecanismos de proteção contra este tipo de situação. O povo é orientado para estes casos. O governo preparado para agir a qualquer momento. E isso naturalmente influência a vida das pessoas e a cobertura da mídia. O ponto chave para a imprensa japonesa foi a tragédia, extamente pelo fato deles não contarem com tamanha destruição, e não um desdobramento disso tudo, que foi o problema nas usinas e a radiação, até porque, segundo o governo japonês, os níveis de radioatividade não eram nada alarmantes, o contrário do que diziam organismos internacionais.

A NHK sempre mostrou um país sob controle. Por tudo que o Japão já sofreu como as bombas de Hiroshima e Nagasaki na segunda guerra, o povo japonês esta habituado a lidar com situações imprevisíveis. Eles sabem que a nação possui tecnologia suficientemente capaz de recuperar o que foi destruido, só não podem trazer de volta as vidas que se foram, mas a morte por lá também é vista de maneira diferenciada, é momento de júbilo e não de lamentação. Um exemplo claro da capacidade de recuperação dos japoneses é a reconstrução das estradas. No Brasil já se passaram meses do ocorrido nas encostas da região serrana, e tudo ainda continua no chão. No Japão áreas destruidas são incrívelmente refeitas, estradas são abertas em questão de horas. Tudo isso se reflete no comportamento da mídia local. O que é relevante para eles nem sempre é para o mundo. Alberto Dines afirma “no Japão é natural que as autoridades e os jornalistas recusem qualquer entonação alarmista, o povo é suficientemente sofrido e experiente para avaliar o que está acontecendo, não precisa ser sacudido artificialmente”.

Enfim, a NHK noticiou aquilo que precisava ser noticiado e não ficou fazendo sensacionalismo com as imagens chocantes. A intenção maior foi mostrar que o Japão é capaz de se recuperar com rapidez e competência de situações tão adversas e que o povo, não se desespera, mas espera na calma e tranquilidade de um país civilizado, onde a educação, o preparo dos profissionais que atuam nessas ocasiões é tão perfeito que não há o que temer. Apenas trabalhar para se recontruir e seguir em frente.

De tudo isso podemos tirar a conclusão de que a imprensa de cada país, de cada região repercute aquilo que a cultura local absorve. Para o Ocidente mostrar a devastação do tsunami não bastava para atrair o público, era preciso mais. Causar preocupação para vender. Alarmar o mundo com questões nucleares. Já no Japão mostrar a força e a resignação japonesas para superar mais uma tragédia era o mais importante. Não é a toa que são considerados um dos povos mais civilizados do mundo. Afinal, quem é que não sabe que o desepero não leva a nada. No Brasil sabemos que no geral, com raríssimas excessões, as coberturas de tragédias são emocionadas e voltadas para aquilo que toca fundo o público. Nos EUA, acostumados a situações cinematográficas, a imprensa segue a risca os moldes hollywoodianos. No Japão é diferente, a notícia é o fato e nada mais. Isso não quer dizer que a cobertura jornalística de lá é melhor do que a daqui. É apenas o reflexo da cultura, da necessidade do mercado.


Artigo feito por Ana Carolina Cavallaro e Neuber Fischer, para crédito a disciplina Tópicos Específicos - Prof. Wagner Belmonte - Jornalismo - Fapcom 2011

Rafinha Bastos é a pessoa mais influente do Twitter no Mundo

Neuber Fischer


Conhecido nacionalmente por apresentar os programas CQC e A Liga da Band, Rafinha Bastos, 34 anos, é um gaúcho que cresceu fazendo humor. Eleito recentemente pelo jornal americano The New York Times a pessoa mais influnente do Twitter, no mundo, o comediante fez das ferramentas da internet o seu trampolim para o sucesso.

Ligado no mundo online, o apresentador não desgruda do microblog, está a todo momento postando mensagens que rapidamente se espalham pelos seus seguidores e formam uma onda nacional. Isso faz dele um sucesso entre os mais diversos públicos. “Reconheço o valor que tenho por fazer uma informação bombar na internet. Tenho orgulho por tudo ter acontecido sem nenhum freio, censura.”

Rafinha, que não sabe contar piada, cria suas tiradas de maneira espontânea, ao ver uma situação na rua, no trabalho, em qualquer lugar. Segundo ele é algo automático, “meu humor tem 140 caracteres, é dinâmico, autoral e criativo. Você não vai me ouvir contando uma piada e dizer: Ah, essa já ouvi.”

Bastos veio para São Paulo tentar a vida igual a tantos outros brasileiros, e como se sabe o início não costuma ser fácil. Antes de chegar na televisão, foi vendedor de roupas em shopping e guarda-volumes em supermercado. Mas ele não desistiu, e soube usar a web como aliada para uma carreira meteórica. “Tudo o que aconteceu na minha vida saiu da minha cabeça. Ninguém me olhou, achou bonito ou me colocou no ar por ter dois metros de altura. Não sou filho de famosos, vim para São Paulo ferrado e as coisas deram certo por minha criatividade e por esse bichinho chamado internet. Não tem como não me sentir satisfeito e especial” conta.

Além de humorista e apresentador, Bastos é formado em jornalismo. A semente do stand up comedy foi plantada por ele e mais cinco pessoas em São Paulo e quatro no Rio. Em 2004, de cada três sessões, uma era cancelada por falta de público. “Foi um processo de descoberta e fracasso”, afima. Nessa época, Rafinha chegou a trabalhar como narrador de telessexo. Ele gravava histórias e diálogos eróticos. “Era divertido e rendia R$ 150 por hora. Éramos três caras e três mulheres. Fiquei seis meses lá. Pulei fora no dia em que criaram uma história de um travesti chamado Rafaela.”

Por seu humor sarcástico e irônico, Rafinha coleciona alguns desafetos, mas garante que não perdeu amigos. Dono de um estilo prepotente e arrogante ele justifica que é assim por ter feito tudo sozinho, confiado em suas próprias ideias. “É um defeito, mas não um problema. Não acho que devo perdê-lo.” Esse seu jeito nunca o atrapalhou, pelo contrário, foi o que o trouxe até aqui. E ácido Rafinha finaliza , “não pretendo mudar tão cedo!”


Matéria produzida para crédito à disciplina Técnicas de Edição. Prof. Wagner Belmonte - 7ª período FAPCOM 2011

A pizzaria do Congresso Nacional

Os exemplos vindos do Congresso Nacional não são nada animadores. Difícil cobrar dos cidadãos honestidade, dignidade, ética, moral e civilidade quando os representantes do povo não honram a família e a sociedade, muito menos os votos que receberam.

Na Câmara e no Senado, com raríssimas exceções, quem ocupa as cadeiras, são suspeitos de crimes pequenos e grandes, investigados pela polícia e processados pela justiça. Mas o pior é que maior do que todos esses índices, é o número de políticos, criminosos impunes. A pizza rola solta em Brasília, de diversos sabores, tamanhos, com e sem borda. Os excelentíssimos senhores que circulam pelo corredores projetados por Oscar Niemeyer, não dão a mínima para o que pensam quem votou neles.


A justiça, já desacreditada, não oferece perigo para quem faz as leis. A imprensa denuncia, mostra a cara do meliante, mas de nada adianta, volta e meia eles renunciam, raramente são cassados. Mas basta a poeira baixar para eles voltarem. Como diz o ditado o bom filho a casa torna. Se esse for o mal, se o sistema for realmente o problema, o causador de tudo, aquele que corrompe, definitivamente é o caso de mandar fechar, extinguir.


Vira e mexe estão criando CPIs, inúteis, diga-se de passagem. Fazem o maior alarde, atraem os holofotes da mídia, ficam em evidência por meses e no final vem a notícia. Não deu em nada! O Congresso se tornou a maior pizzaria do mundo. O forno aceso funciona 24 horas por dia, 7 dias na semana e 365 dias no ano. Mesmo quando não tem nínguém trabalhando. Até porque é dificil alguém trabalhar por lá.


O brasileiro que já é um dos maiores consumidores, no planeta, da redonda italiana, não pode se orgulhar de ter nessa saborosa massa a imagem da política e da justiça nacional.


Artigo feito por Neuber Fischer, para crédito a disciplina Técnicas de Edição - Prof. Wagner Belmonte - Jornalismo - Fapcom 2011

Jogadores sofrem cada vez mais com lesões

Neuber Fischer


Os jogadores de futebol têm sofrido lesões com mais frequência do que gostariam os clubes. O motivo para tantos problemas de fraturas, rompimentos, luxações e outros diagnósticos podem ser vários. Atualmente, a maior parte das lesões não está relacionada a pancadas, mas sim a movimentos de rotação e explosão muscular. Segundo uma pesquisa do setor de ortopedia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) as lesões por choque entre jogadores (as chamadas contusões) representaram apenas 24,1%, contra 39,2% de lesões musculares, 17,9% de torções e 13,4% de tendinites. Além disso, o estudo apontou que 72,2% das lesões ocorreram em membros inferiores, com predomínio na coxa (34,5%), no tornozelo (17,6%) e no joelho (11,8%).

"A cada 6 segundos o jogador faz um movimento inesperado. Articulações e músculos foram feitos para mexer, mas o ser humano ultrapassa os limites de movimentação do seu corpo e aí ocorrem as lesões", diz o ortopedista Joaquim Grava. Médico do Corinthians há mais de 30 anos, ele já operou craques como Raí, Vampeta, Ronaldo Fenômeno, Kleber, Marcelinho Carioca e mais recentemente o recém-contratado pelo Timão, Adriano.

Um estudo dos médicos ingleses Richard Hawkins e Colin Fuller, publicado no British Journal of Sports Medicine, mostrou que 71% das lesões ocorridas na Copa do Mundo de 1994 aconteceram em lances não assinalados como faltas, o que indica que o maior inimigo do atleta é a competividade do futebol moderno. "O movimento não precisa ser brusco para machucar. Muitos rompem o ligamento cruzado (do joelho), por exemplo, por causa de um movimento sozinho", conclui Joaquim Grava.

Atualmente a excessiva carga de treinos e de jogos são contribuintes efetivos nos casos de lesões. “O corpo do jogador, mesmo aquele que está em forma, não resiste a tantos jogos seguidos. São muitas competições” afirma o médico. Alguns jogadores chegam a fazer 3 partidas por semana, sem contar os treinos, o stress muscular chega ao extremo após os 90 minutos de jogo. “O problema é o banco de reserva, os treinadores não conseguem escalar um time homogêneo com 22 atletas em pé de igualdade. Assim, o craque do time sempre fica sobrecarregado” finaliza Grava.


Matéria produzida para crédito à disciplina Web Writing. Prof. Rovílson - 7ª período FAPCOM 2011

A América Latina no Caderno Mundo da Folha de S.Paulo





Artigo feito por Neuber Fischer, para crédito a disciplina Tópicos avançados gerais -Prof. Rovilson Brito - Jornalismo - Fapcom 2011

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Jovens gastam como gente grande

Com apetite de consumo maior que o da média da população, o jovem brasileiro sabe onde e o que comprar

Neuber Fischer

Eles são verdadeiras maquinas de consumo. Um estudo realizado com garotas e rapazes no Brasil mostra que sete em cada dez jovens afirmam gostar de fazer compras. Desse grupo, quatro disseram ter grande interesse pelo assunto. O resultado da pesquisa feita pela TNS Research International, traz resultados significativos: os jovens brasileiros lideram o ranking de consumo, deixando para trás franceses, japoneses, argentinos, australianos, italianos, indianos, americanos e mexicanos.

A pesquisa constatou que 37% dos jovens fazem compras em shoppings, contra 33% dos adultos. Os jovens brasileiros gastam a maior parte do que ganham com roupas e acessórios. O estudo foi feito com pessoas com idades entre 12 e 19 anos das classes A, B, C e D que vivem no Sul, no Sudeste, no Nordeste e no Centro-Oeste. De todos os analisados, apenas 19 por cento possuem aplicação em caderneta de poupança.

Nem sempre os mais novos adquirem produtos mais caros, mas, proporcionalmente, têm maior afinidade com as vitrines. A lista de vantagens dos adolescentes sobre outros públicos é relevante: eles vão mais vezes ao cinema, viajam com maior freqüência, compram mais tênis, gostam mais de roupas de grife, mais caras que as similares sem marca famosa, consomem mais produtos diet, têm mais computadores, assistem a mais DVDs e vídeos e, só para terminar, são mais vorazes na hora de abocanhar balas, chicletes e lanches. Esta é a razão pela qual metade deles estoura a mesada ou o salário antes do final do mês.

O poder de consumo dos jovens

O poder dos adolescentes sobre o mercado vai longe. Pessoas com menos de 25 anos trocam de aparelho celular uma vez por ano, as mais velhas, a cada dois anos. Em relação às bicicletas, só para citar mais um exemplo, a situação é semelhante. Os adolescentes não são os maiores compradores do setor, mas aposentam uma bike a cada quatro anos. Os mais velhos só mudam de selim de sete em sete anos. Diante de tantas evidências, não causa surpresa que o gasto médio das famílias brasileiras seja maior nas casas em que moram adolescentes de 13 a 17 anos. Nesses domínios, a lista dos cinco produtos mais consumidos traz, em primeiro lugar, o leite longa vida. Depois vêm os refrigerantes. Nos lares com jovens entre 18 e 24 anos, a hierarquia é surpreendente. O refrigerante lidera o ranking, seguido por leite, óleo vegetal, cerveja e café torrado, o que explica o fato de a Coca-Cola ter no Brasil seu terceiro maior mercado em todo o mundo.

Os jovens são um filão que anima vários setores da economia. Há em curso uma corrida para conquistar o coração dessa rapaziada e o bolso dos pais. As grandes marcas desenvolvem estratégias milionárias para tornar esse público fiel desde já. A maior parte do que se produz no mercado publicitário, que movimenta 13 bilhões de reais por ano, tem como alvo a parcela de 28 milhões de brasileiros com idade entre 15 e 22 anos. É esse grupo que fornece boa parte do ideário da propaganda, enchendo os anúncios com mensagens de liberdade e desprendimento. Mostra-se extraordinária também a influência que essa molecada exerce sobre as compras da família. Oito em cada dez aparelhos de som só saem das lojas a partir do aval da ala jovem do lar.

O consumo começa cada vez mais cedo

Nos dias de hoje, um indivíduo é considerado consumidor aos 6 anos. Nesse momento as crianças começam a ser ouvidas na hora de tirar um produto das prateleiras do supermercado. Para cada dez crianças de até 13 anos, sete pedem itens específicos às mães. O poder jovem também se nota na hora de esvaziar o carrinho no caixa. Um quarto do que é registrado foi pedido pela garotada. As crianças e os jovens são educados para que tenham autonomia, opinião, poder de decisão. Eles aprenderam a decidir o que comprar.

Adolescentes planejam gastar 50% a mais em 12 meses

Pais de adolescentes, preparem os bolsos. Segundo pesquisa da TNS Research International, os brasileiros com idade entre 12 anos e 19 anos, que gastam em média R$ 50 por semana (R$ 200 por mês), esperam aumentar em 50% os desembolsos nos próximos 12 meses. Em 2010, o valor mensal era, em média, de R$ 90. Esse universo representa, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 32 milhões de pessoas que, no ano passado, gastaram cerca de R$ 32 bilhões.

De acordo com o levantamento, no Nordeste o gasto é menor, de R$ 31 por semana, enquanto no Sudeste as despesas chegam a R$ 54. A pesquisa foi feita em dezembro do ano passado com 1,5 mil jovens das classes A, B, C e D, moradores das nove regiões metropolitanas, além das principais cidades do interior.

Matéria produzida para crédito à disciplina Web Writing. Prof. Rovílson - 7ª período FAPCOM 2011

A verdade dos fatos nem sempre é o que diz a imprensa ocidental

A civilização ocidental sempre se informou sobre os acontecimentos do mundo, inclusive dos fatos ocorridos no Oriente, pelo ângulo de interesse do Ocidente. No Brasil, por exemplo, quando ainda estudantes, as pessoas estudam temas como a Pré-História, o Egíto, a Grécia, o Império Romano, a Europa de uma maneira geral, as Américas e a África. Mas, quando o assunto são as as nações orientais, no máximo dá-se uma pincelada na China comunista, na revolução Russa e no Japão destruído pelas bombas de Hiroshima e Nagasaki na 2ª guerra mundial. E é durante o segundo conflito global que começa a tomar corpo a hegemonia da informação ocidentalizada, ou melhor, norte- americanizada.

Embora a Alemanha esteja além do Meridiano de Greenwich, portanto é um país oriental, ela possui economia, cultura e sociedade ocidentalizada. Mas isso não impediu que a civilização ocidental a visse como vilã das duas grandes guerras. No império germânico construído por Hitler, a história confirma que a ampla maioria da população teutônica era a favor de seu líder e sua política de espaço vital e preservação da raça ariana. É o que consta na mais completa biografia sobre o Führer, escrita por Ian Kershaw. Mas nem toda essa popularidae foi capaz de impedir que países da Europa ocidental e os EUA, com aquela história de que a Alemanha representava um risco ao mundo, caissem em cima da República de Weimar, até que ela fosse destruída e desmoralizada. O mundo todo sabe que Hitler matou muitos judeus, cerca de 6 milhões, mas o número de pessoas que perderam a vida na 2º Guerra foi ainda maior, aproximadamente 60 milhões. Ou seja, os EUA, França e Inglaterra declararam guerra a Alemanha por discordarem de sua política expansionista e xenofóbica, mas com isso causou uma tragédia ainda maior. Mas informações com esse viés são protegidas para não sujar o nome dos EUA e seus aliados. E a imprensa do resto do mundo se cala diante do poder do gigante americano.

Depois desse episódio, tantos outros ocorreram. Dois exemplos são ligados ao período da Guerra Fria, quando os EUA e a extinta URSS diputavam o posto de mais poderosos do mundo. Um dos casos é o embargo a Cuba, que até hoje vive sérias consequências desse isolamento, com sua imagem relacionada ao regime comunista no Ocidente. Não dá para esquecer a guerra do Vietnã, conflito em que os americanos se meteram e deixou o saldo de mais de 1 milhão de mortos e o dobro de mutilados e feridos. A guerra arrasou campos agrícolas, destruiu casas e provocou prejuízos econômicos gravíssimos ao Vietnã. A própria população americana foi contra o governo, mas os EUA, mesmo depois do fracasso, continuou com a política de intervir em nações alheias e omitir informações relevantes sobre seus procedimentos. Mais recentemente, após o 11 de setembro de 2001, uma avalanche de malidicências sobre o Oriente encobriu o Ocidente. A imprensa ocidental, como sempre refém do poderio norte americano, seguiu a cartilha do presidente dos EUA. O Afeganistão foi tachado como o culpado pelo atentado terrorista que derrubou as torre gêmeas. Os americanos invadiram o território afegão em busca dos culpados, milhares de civis foram presos, torturados e mortos, como revela o documentário, vencedor do Oscar em 2008, “Táxi para a Escuridão”. O governo americano queria encontrar os culpados e mostrar para o mundo quem é que manda. Nesse processo, até hoje, os EUA não conseguiram capturar Osama Bin Laden, principal acusado pelos atos terroristas, e muito menos destruir o Talibã, regime fortemente armado que domina parte do território Afegão. Mas a imprensa cega, surda e muda, não sabe de nada, quando sabe não revela e quando revela já é tarde demais.

O tratado de Genebra, criado em 1954, jamais foi respeitado pelos EUA, que por debaixo dos panos, tentam encontrar culpados para os crimes que supõem. Guatánamo, Bagram e Abu Ghraib viraram cenário para os norte-americanos fazerem aquilo que era feio, errado, criminoso quando feito por outra nação como a Alemanha e as execuções de judeus nos campos de Auschwitz. As atrocidades praticadas pelos soldados americanos nesses locais não são menos graves do que as que os nazistas submeteram aos judeus. Afogamento, choque, humilhação, queimaduras, entre outras práticas de torturas são comuns entre os militares americanos e os prisioneiros de guerra. Mas tudo fica em sigilo, sob a proteção do Pentágono.

A ganância e o poder levaram os EUA a perderem todo e qualquer escrúpulo. Eles fizeram a cabeça do mundo, afirmaram com toda convicção que o Iraque de Saddam Hussein tinha armas nucleares. Foram lá, derrubaram Saddam, mataram milhares de civis e nada foi encontrado. O líder iraquiano foi julgado e executado. Não se justificam todas as atrocidades cometidas por esse ditador, mas cada um que cuide do seu. As nações são autonômas, tais intromissões só causam a desgraça, está mais do que provado. Em 2011, os EUA meteram a colher no Egito até derrubar o presidente Mubarak, seguido da Líbia de Muammar Kaddafi, que ainda sofre com a intervenção militar da tal “Liga do Bem”, formada pelos mesmos protagonistas de sempre (EUA, França e Inglaterra).

A explicação para a distorção das informações, do Oriente do mal para o Ocidente do bem, pode estar na fonte de informação dos acontecimentos internacionais. A maior parte do conteúdo dessa editoria tem origem nas agências de notícias. Agora adivinhem de onde são tais agências.

O repórter de internacional, João Batista Natali, afirma isso no seu livro Jornalismo Internacional: “Ao longo da história as agências disputaram a posição de fonte de informação mais importante do planeta. A França, o Reino Unido e os Estados Unidos foram países em ascensão no momento em que a industrialização os projetava e também pelo poderio de sua imprensa. Em outras palavras, a história do jornalismo internacional é de algum modo a história dos vencedores.”

Os países desenvolvidos controlam praticamente o circuito mundial de notícias, através de oito agências, editam 83% dos livros publicados no mundo e controlam as maiores agências de publicidade do globo. As oito agências que ditam o rumo do noticiário internacional são a francesa Agence France Presse (AFP), as norte americanas CNN, United Press Internacional (UPI) e Associated Press (AP), a inglesa Reuters, a italiana ANSA e a alemã DPA, às quais se poderia acrescentar a espanhola EFE, além de algumas menores, mas igualmente baseadas nos países desenvolvidos. Falando assim fica óbvio descobrir que a imprensa brasileira e ocidental reproduz o que querem os “donos do mundo”.

Artigo feito por Ana Carolina Cavallaro e Neuber Fischer, para crédito a disciplina Tópicos Específicos - Prof. Wagner Belmonte - Jornalismo - Fapcom 2011

terça-feira, 12 de abril de 2011

Programa Versus


Versus: Programa de entrevista produzido para crédito a disciplina Entrevista em TV - Prof. Vanderlei - Fapcom 2010.

O MEIO MAIS UTILIZADO PELA FOLHA DE S. PAULO E O ESTADO DE S. PAULO NA COBERTURA INTERNACIONAL



Artigo feito por Neuber Fischer, para crédito a disciplina Tópicos avançados gerais - Prof. Rovilson Brito - Jornalismo - Fapcom 2011