
No centro das cidades, calma ou agitada. Em cima do morro, na planície ou depressão.
As igrejas com torres pontudas se mostram imponentes e despertam a emoção.
As ruas largas ou estreitas, em pé ou deitadas, de asfalto ou paralelepípedo cortam lado a lado, atrás e na frente e servem de trilha para a procissão.
Casas novas e antigas emolduram o cenário, e o comércio vai cercando dividindo a atenção.
Tem criança, tem senhora, tem cachorro e caminhão.
O sino de hora em hora se harmoniza com as buzinas e o relógio marca o tempo de quem tem pressa ou não.
Na Praça tem pipoca, algodão doce e diversão, tem a fonte que jorra água e toca música de montão.
Tem estátua, placa e árvores que fazem a decoração.
A luz hoje clareia e faz a vez de lampião.
O banco dos namorados hoje também serve de cama para o pobre cidadão.
A Matriz de Ouro Fino, grandiosa aos 261 anos, homenageia São Francisco de Paula e Nossa Senhora de Fátima com grande devoção.
A Catedral Metropolitana, dedicada a Bom Jesus, marca o centro da Pouso Alegre em expansão.
Santa Rita do Sapucaí, singela, a igrejinha atrai devotos em forma de multidão.
O moderno e o antigo, da Soledade a Agonia, se unem em Itajubá e traz purificação.
O gótico, o romântico, o barroco e o eclético se misturam na arquitetura rica em traços de várias mãos.
Seja o cristo, a cruz ou outra imagem, sempre ao alto da igreja convida o visitante e abraça a população.
Poema feito para o trabalho de exposição fotográfica "Jeitinho Mineiro" para crédito à disciplina Tópicas Especiais A da Profª Patrícia do Prado Marques.
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