quarta-feira, 25 de novembro de 2009

STARTE - Manoel de Barros

Neuber Fischer

A série sobre o poeta Manoel de Barros apresentado no programa STARTE da Globo News, em comemoração aos 10 anos da emissora, foi exibida em duas partes de 21 minutos e 50 segundos e 21 minutos e 57 segundos, totalizando 43 minutos e 47 segundos, respectivamente nos dias 09 de agosto de 2005 e 20 de dezembro de 2005. Produzidos pela Videolar S.A, sob encomenda de Youle Filmes Ltda, os dois programas dessa série são apresentados por Bianca Ramoneda e foram gravados e distribuídos em DVD. Eles oferecem uma rara oportunidade de ouvir o poeta em dois momentos de preciosas conversas.

Manoel de Barros é um dos maiores nomes da poesia brasileira, reservado e discreto, prefere dar entrevistas por escrito, onde se sente mais a vontade com as palavras. Autor de mais de 20 livros, inventor de palavras, advogado e fazendeiro, aos 88 anos, continua brincando no quintal das palavras. Manoel de Barros se diz alegre por ter conseguido preservar a capacidade criadora ao longo de toda a vida. A infância é a principal fonte de inspiração para seus poemas.

O programa e a entrevista conduzidos pela jornalista Bianca Ramoneda possui um cenário virtual, nos estúdios, onde se inicia a apresentação. O primeiro vídeo da série tem como título “Manoel por Manoel” e foi gravado na casa onde mora o poeta, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Manoel de Barros fala sobre a criação artística, a inspiração para escrever seus versos. Mostra carinhosamente o lugar onde se recolhe, o pequeno escritório onde cria e guarda seus valiosos rascunhos. Em meio a livros, em uma casa de mobílias antigas, versos e pensamentos do poeta surgem na tela para ilustrar a entrevista, que utiliza vários ângulos e planos ao longo da conversa.

No segundo programa intitulado, “Manoel de Barros, uma aventura poética”. A apresentadora Bianca e sua equipe fazem uma viagem pelo Pantanal, terra da infância do poeta e que, segundo ele, fertiliza suas palavras. Belas imagens aéreas e da natureza exuberante do local preenchem o cenário. Na cultura pantaneira, na linguagem usada no interior do Brasil e na força da natureza encontra-se a fonte da poesia de Barros. E é o próprio Manoel quem conduz a aventura pelo Pantanal e pelos seus versos. Na beira do rio e caminhando pelo campo ocorre a entrevista. Quem também dá algumas declarações é a esposa de Manoel, Stella Barros. No vídeo, Bianca mescla trechos da entrevistas com a leitura de trechos de poemas de Manoel de Barros, que tem como uma das peculiaridades, criar palavras.

Em ambos os programas uma bela trilha sonora instrumental de Aloísio Didier se alia ao som ambiente para preencher nossos ouvidos. As imagens são de Eglédio Viana; técnica Marcos Coelho; roteiro e edição de Thereza Walcacer, Bianca Ramoneda e Mariana Estill Sabino; edição de imagens de Magno Mendonça e Alex Fontes e arte Eduardo Bernardes. As ilustrações da capa do DVD e dos desenhos que aparecem ao longo do programa são de Martha Barros. Uma produção da Central Globo de Jornalismo; chefe de redação Vera Iris Paternostro; direção Rosa Magalhães; direção geral Alice Maria; sob a responsabilidade de Carlos Henrique Schroder.

O DVD é uma boa pedida para quem curte literatura, em especial poemas e poesias, e Manoel de Barros é um exemplo de simplicidade e dom de escrever. Curto e leve o vídeo é facilmente entendido e apreciado, além de contar com o bom trabalho de profissionais que sabem o que faz como Bianca Ramoneda e a equipe do Starte.


Resenha produzida em 2009 para crédito à disciplina Jornalismo Impresso A da Profª Vânia dos Santos Mesquita.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

CINEMA ou JORNALISMO

Neuber Fischer

Aos 21 anos ele optou por jornalismo apesar de adorar cinema, Julian Andrew Reyes Rigotti, natural de Pouso Alegre cidade onde reside até hoje, filho do brasileiro Marcos Antonio Rangel Rigotti e da chilena Sandra Hayde Reyes falecida há seis anos devido um câncer, iniciou seus estudos no curso de comunicação social - jornalismo na Univás, Pouso Alegre em fevereiro de 2008, apesar de seu grande sonho ser cinema.

A princípio, Julian que já fez um curso básico de cinema e já produziu e atuou em uma média metragem de aproximadamente 35 minutos, chamado Vida bandida e em um clipe de nome Blaze of glory, ambos disponíveis no youtube e tem como ídolo o cineasta Quentin Tarantino, queria cursar faculdade de cinema, mas devido à dificuldade de acesso para esse tipo de curso que são poucos no Brasil e o mais próximo de Pouso Alegre fica na cidade de São Paulo, ele optou por cursar jornalismo, talvez a área que chegue mais próximo de cinema ao seu alcance, já que ambos os cursos são ligados à comunicação social, Julian já esta há um mês no curso.

Julian sempre estudou em escola publica e reflete bem o que acontece com muitos jovens no Brasil. No inicio, quando criança era um bom aluno apesar de travesso e fechado, na adolescência se tornou um tanto rebelde, a morte da mãe quando Julian tinha 15 anos talvez tenha influenciado a mudança de comportamento, nessa mesma fase que já é difícil para todo adolescente ele enfrentou essa dura perda, teve contato com as drogas, iniciou seu primeiro namoro e passou a praticar skate e curtir bandas de rock, na escola gostava de ciências, mas seu desempenho era melhor em literatura e português, nessa época pensava em estudar filosofia, nessa mesma fase aos 17 anos através do contato com uma tia chilena conheceu a filosofia Hare krishna, apesar de ser católico praticou a filosofia hindu por quatro anos, aderindo ao vegetarianismo, hoje já não segue mais essa filosofia apesar de ainda apreciar e voltou a comer seus pratos prediletos, em especial as massas, como pizza e vinho chileno.

Hoje, Julian um jovem equilibrado professor de espanhol no centro de treinamento ápice, tem como herói Jesus cristo, aprecia muito a cultura oriental, adora moto e seu sonho de consumo é uma Harley Davidson, adora filmes de gangster como O poderoso chefão de Francis Ford Coppola, tem muitos colegas, namora, é fluente em espanhol, língua que herdou da mãe e pretende ainda falar em inglês e francês, tem como ídolos alem de Tarantino no cinema, Paco de Lúcia na musica e Arnaldo Jabour que também é ligado ao cinema no jornalismo, pretende se formar em jornalismo e trabalhar como produtor e repórter de TV na área cultural, não abandonando sua veia de cineasta, gostaria muito de conhecer a Espanha, o México e o Oriente, já esteve no Chile e na Argentina em 2007.

Em síntese, Julian representa o típico jovem que em meio a muitas dificuldades e duvidas sobre o que ser no futuro ( filosofo, musico, cineasta) é um professor de espanhol, cineasta e musico nas horas vagas e futuro jornalista, que diante dos empecilhos para cursar uma faculdade de cinema, provavelmente fez a escolha certa, jornalismo que nada tem a ver com cinema apesar de ambas serem comunicação social, essa carreira lhe dará base para profissionalmente alcançar seus objetivos, assim ele mostra que se não dá para fazer o que se quer pelo caminho mais óbvio, pode-se ir por outros caminhos para chegar no mesmo destino.


Perfil produzido em 2008 para crédito à disciplina Laboratório Aplicado ao Jornalismo da Profª Ana Eugênia Nunes de Andrade.

Branca de Neve, moderna, não morre salva por um antiácido

Neuber Fischer

Estréia nesta segunda-feira (30) "Branca de Neve". Peça teatral relembra o clássico infantil com um ton moderno e divertido.

Na peça, os alunos do curso de Comunicação Social da Univás Amanda Cortez, Marcílio Brasileiro, Neuber Fischer, Renata Pierini e Tiago Veríssimo com a orientação do professor de teatralidade e expressão corporal Lúcio Marques contam um trecho da história da Branca de Neve, moderna, atual, onde a mocinha é envenenada, passa mal e é salva não por um beijo, mas por um antiácido que está sendo lançado no mercado com o nome “Invejazil”.

Com duração de no máximo 3 minutos a peça mistura humor e merchandising, para todos os gostos. Dia 30/06 ás 19:00 na Universidade do Vale do Sapucaí – Campus Fátima – Sala PP1. Classificação livre.


Artigo produzido em 2008 para crédito à disciplina Teatralidade e Expressão Corporal do Prof. Mario Lúcio.

Uma Segunda leitura da Primeira Página

Neuber Fischer

Uma segunda leitura da primeira página é um texto sobre a interpretação das capas dos jornais a partir do texto e da imagem. Como afirma Boris Kossoy, “a composição entre texto e imagem cria um novo texto,..., visando gerar uma nova compreensão dos fatos”. p.83.

Ver e registrar. Tudo o que se vê é registrado de alguma forma, seja mentalmente ou em um suporte externo como a fotografia, com a intenção de compartilhar e comunicar. “Ver precede as palavras...”. (BERGER; 1999:9) p.84.

A fotografia na construção dos mundos. A fotografia desde seu surgimento tem sido utilizada como testemunho da realidade da verdade. O papel da fotografia é conservar o passado. Em um primeiro momento é uma ilustração que passa a ser informação. As imagens são atemporais e conservam a memória viva. “Muitos acreditavam que a fotografia fosse uma evidência a favor dos fatos”. (SCHERER; 1996:70) p.85.

Os fatos o real e o compromisso com a verdade. A fotografia utilizada no jornalismo tem como missão retratar a verdade, a realidade dos fatos. “Uma idéia é verdadeira quando corresponde a coisa que é seu conteúdo e que existe fora de nosso espírito ou de nosso pensamento”. (CHAUÍ; 1997:100) p.89.

O que é visto, o que é publicado. A fotografia embora retrate o real, um momento ocorrido, não informa a realidade dos fatos que envolvem o momento fotografado, para a compreensão da informação é necessário o texto, o título, a legenda que complementam e fazem entender a situação do fato ocorrido. Na fotografia nem sempre o que parece é. Imagens podem, mas não devem, ser adulteradas, e o texto aliado a imagem pode dar margem a múltiplas interpretações. Intencional ou não, essa é uma prática corriqueira nos jornais impressos. “No caso das fotografias que são veiculadas pelos meios de comunicação o processo de construção da representação não se finaliza com a materialização da imagem através do processo de criação do fotógrafo”. (KOSSOY; 2000:54) p.92.

Muitos não percebem, mas indiretamente, jornais estampam em suas capas fotos e manchetes, que aliados sugerem interpretações que demonstram a linha editorial do jornal. Como a foto citada no texto analisado, a fotografia que nada tinha a ver com a manchete dava a entender que os fotografados mandavam o sujeito da manchete embora, a questão é que a foto era a imagem de uma situação e a manchete de outra completamente diferente, mas o jornal utilizou a artimanha para atrair o leitor e vender mais jornais. No entanto a foto era uma manchete e o título outra manchete, ou seja, duas chamadas atrativas na primeira página. Este é um recurso amplamente utilizado na mídia impressa.

Importante é ressaltar que a foto por si só não informa completamente, ela mostra um momento, que pode sugerir varias situações, mas para que ela seja interpretada corretamente e passe a informação clara e precisa se faz necessário o uso de legenda, título e texto bem feito, como manda o bom jornalismo.

GONÇALVES, José Roberto. Uma Segunda leitura da Primeira Página. Conectiva-Revista de Estudos Midiáticos, Pouso Alegre, ano 1. n. 2, p. 83-98, jan/jun. 2004.



Fichamento produzido em 2009 para crédito à disciplina Laboratório de Fotojornalismo da Profª. Ana Eugênia Nunes de Andrade.

sábado, 7 de novembro de 2009

Remédios vencem e são desperdiçados em Postos de Saúde

Neuber Fischer

A população procura por remédios e não encontram, enquanto isso medicamentos vencidos são jogados fora em local indevido, na sala do dentista, em Posto de Saúde em Ouro Fino. A Secretaria de Saúde, responsável pela compra, admite que 1%, aproximadamente 200 unidades, passam do prazo e são descartados mensalmente. Uma empresa especializada se encarrega de incinerar as drogas vencidas.

A Divisão de Saúde disponibiliza para a população cerca de 20 mil unidades de medicamentos ao mês, divididos em 180 tipos. Entre eles estão os que combatem a pressão alta, diabetes e doenças do coração. A compra é realizada trimestralmente e de acordo com a procura da população se define a quantidade a ser adquirida.

O farmacêutico responsável pela Farmácia Municipal, C. F. garante que existe um controle das datas, mas alguns medicamentos são perdidos. Ao faltar três meses para o vencimento os remédios são colocados em quarentena para a distribuição.

Ainda de acordo com C. nunca aconteceu de remédios serem distribuídos vencidos, mas segundo S. R. da C., trabalhadora rural, ao procurar por um medicamento usado no combate a anemia, recebeu das mãos do agente de saúde R. A. cinco cartelas de comprimidos vencidos.

A reportagem fez contato com R. A., agente de saúde responsável pela Unidade Básica de Saúde do bairro São Judas, e ele disse que não se recorda de ter distribuído medicamentos vencidos. No entanto, R. confirmou que medicamentos vencem com frequência. Cerca de 50 unidades, são desperdiçadas ao mês. Ainda segundo R. acontece das pessoas procurarem remédios e só encontrarem vencidos.

Em visita feita ao Posto, constatou-se que os medicamentos vencidos são depositados em sacos de lixo. Naquele dia R. mostrou mais de 100 cartelas no lixo. Tal situação configura também que além do desperdício, a manipulação do material é irregular.

A prefeitura adquire os medicamentos com base em uma estatística, se em um mês saíram cerca de 100 unidades, como a compra é feita para 3 meses, na próxima compra adquire-se 300 unidades.

A secretária de saúde de Ouro Fino, S. P., afirma que trimestralmente são gastos cerca de 120 mil reais com medicamentos, o que representa 5% do orçamento da saúde do município. Segundo ela existem falhas no planejamento das compras dos medicamentos, mas que o possível vem sendo feito para diminuir o desperdício e oferecer o maior número de remédios para a população. Ainda, de acordo com a secretária, o volume de vencidos representa pouco frente ao total de medicamentos e a intenção é diminuir ainda mais, com relação à manipulação dos vencidos ela garante que não sabia que medicamentos estavam sendo depositados no consultório do dentista e que medidas serão tomadas para regularizar a situação.


Reportagem investigativa produzida em 2009 para crédito à disciplina Jornalismo Impresso A da Profª. Vania dos Santos Mesquita.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Escolas de idiomas celebram “Halloween”

Neuber Fischer

Uma das datas mais importantes do calendário norte-americano, o ‘Halloween’, popularmente conhecido como “Dia das Bruxas”, e comemorado em 31 de outubro, tem se tornado, cada vez mais, popular no Brasil. A principal divulgadora e incentivadora da transmissão desta cultura têm sido as escolas de inglês e bilíngüe.

A comemoração no Brasil, começou há alguns anos, é uma festa, que também se popularizou no país, com a chegada da TV a cabo, e com os filmes de Hollywood. A data tem mais de 2.500 anos de história, é própria da cultura de países de língua inglesa, como Estados Unidos, Reino Unido e Canadá e se baseia em celebrações do povo Celta.

Segundo o franqueado e professor de uma escola de idiomas, Daniel Moreira Lupinacci, a palavra ‘Halloween’ é uma aglutinação de duas palavras em inglês, a saber: ‘hallow’ - sagrado; mais ‘evening’ – noite, estas duas palavras deram origem à ‘Halloween’, uma noite sagrada. “Quando surgiu era uma festa feita para celebrar o dia dos mortos, era um dia sagrado para os celtas. Depois, para os cristãos este dia se tornou, o “Dia de Todos os Santos”, e o termo em inglês era ‘All Hallow Eve’, que acabou se tornando ‘Halloween’, explica.

Ana Clara Valle Barbosa, 16 anos, estudante e aluna de inglês, conta que teve mais contato com o ‘Halloween’, depois que começou a estudar a língua. E quando foi para os EUA, os tios dela que moram lá, contaram um pouco como é a comemoração americana. Ana considera interessante a cultura dos americanos. “É uma tradição bem divertida, as pessoas se fantasiam, enfeitam as casas, recebem as crianças”.

Para o professor de inglês, as escolas de idiomas têm forte participação na disseminação do ‘Halloween’. “além de ensinarmos a língua inglesa gostamos de ensinar um pouco sobre a cultura americana, isto pode, despertar o interesse do aluno para aprender o idioma, é uma forma de tornar o aprendizado mais prazeroso e interessante”, relata Daniel.

As escolas de inglês, em geral, celebram este dia com brincadeiras; fantasias de bruxas, caveiras, vampiros; comidas, bebidas e decoração típicas como abóboras, velas, morcegos, aranhas, nas cores da festa, que são laranja, preto e roxo. Daniel ensina uma das brincadeiras mais famosas, é a ‘Corrida das Múmias’. “Duas crianças enrolam uma terceira com papel higiênico e as múmias devem sair correndo de um ponto a outro, quem chegar primeiro, ganha”.

Na semana da festa, os alunos aprendem com explicações contidas no material didático, sobre o “Dia das Bruxas”. “Explicamos um pouco sobre o ‘Halloween’, e fazemos isto tudo, em inglês. Teve um ano que fizemos várias ‘Jack o’lantern’ com eles, que é uma careta feita nas abóboras” contou Daniel.

Nos EUA a comemoração do ‘Halloween’ é aguardada, principalmente pelas crianças, que saem fantasiadas às ruas para pedirem guloseimas com a famosa pergunta “Trick or treat” – Doces ou Travessuras? Caso a criança não ganhe o doce, ela faz uma travessura com a pessoa, que negou o pedido. Segundo Daniel “geralmente quando os americanos têm filhos pequenos eles compram fantasias, fazem ‘Jack o’lantern’ com eles, e essas crianças saem às ruas pedindo por guloseimas. As escolas fazem festas para os adolescentes também.

Além de agradar ao povo americano, o ‘Halloween’ tem movimentado também a economia brasileira. “Normalmente, fabricamos, em média, 80 toneladas de doces. No ‘Halloween’ este número fica entre 500 e 700 toneladas. São produtos com preços, e embalagens especiais para a data”, conta Antonio Romualdo da Silva, gerente de exportações de uma empresa de balas e doces.

As lojas de fantasias e decorações também agradecem o faturamento, que nesta época do ano, aumenta em torno de 40%, conta Pierre Sfeir, dono de loja. Outro segmento que comemora a popularização do “Dia das Bruxas” no Brasil é o de serviços de recreação de festas. “A cada ano, nós dobramos o número de eventos voltados ao tema. Só no dia 31, temos mais de dez festas agendadas. Apesar de termos um ‘casting’ grande, ainda falta gente. Muitas casas noturnas também contratam nossos serviços nessa época”, afirmou Rodrigo Frias, sócio-proprietário de empresa.

Daniel Lupinacci, que morou nos EUA por três anos e viu de perto as celebrações do halloween americano, acredita que é importante que o aluno que aprende inglês, também conheça a cultura americana e de outros países de língua inglesa. Para o professor a interferências de uma cultura, no caso a americana, em outra, a brasileira, não é prejudicial, “apenas não podemos deixar de lado nossas tradições”.

Ana acredita que o halloween não descaracteriza o Brasil. “Acho que não faz parte da cultura brasileira é somente uma cópia da cultura americana”. Este ano no dia 31, sábado, Ana pretende celebrar o “Dia das Bruxas” na escola, junto com os professores e colegas.


Matéria produzida para a Extensão em Jornalismo Impresso do curso de Comunicação Social - Jornalismo da UNIVÁS.
Atividade supervisonada pela Prof.ª Ana Eugênia Nunes de Andrade.
Publicada no Jornal do Estado em Pouso Alegre-MG, em 30 de outubro de 2009
Edição 1898 / Ano 24 / Pág. 6